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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Lula e Edir Macedo são diferentes? Nem tanto!

Conheço poucas pessoas fiéis à Igreja Universal do Reino de Deus. De perto, realmente, conheço uma. Ela está feliz e satisfeita. Bom para ela, mas eu continuo achando o “Bispo” Edir Macedo um dos maiores criminosos do Brasil. Lava dinheiro com o auxílio da “Igreja” por ele fundada, sustenta uma Rede de Televisão com dinheiro de dízimo dos fiéis e deixa claro que, se quisermos uma boa relação com Jesus Cristo, temos que pagar dinheiro por isso! Leitor, não estou inventando! Eu tenho toda paciência do mundo para passar madrugadas insones assistindo às barbaridades produzidas pelos artistas da Igreja Universal. E eu vi e ouvi, com meus próprios olhos e ouvidos, este discurso que citei: “O Senhor precisa que você doe! Precisa que você separe aquela parte do seu salário para dar à obra Dele!”

Querem me acusar de preconceito? Estou à disposição! Mas por mais que eles me mostrem o trecho da Bíblia que JUSTIFICARIA a obrigatoriedade do dízimo, EU interpreto a passagem de outra forma! Antes de continuar, porém, peço um pouco de paciência ao leitor, pois não vou me limitar a falar mal de Edir Macedo e sua “obra”. E os únicos evangélicos pelos quais não possuo respeito, são aqueles que se aproveitam da fé,  por dinheiro.

A Igreja Católica é riquíssima baseada mais ou menos nos mesmos métodos. Outras também! Não é privilégio da Universal, mas eles são “case de sucesso” no assunto, por isso usei o exemplo.

Usei para chegar em? Luís Inácio da Silva!

Em 1989, ano da grande aparição para leigos e cientistas, da figura presidenciável de Lula, minha mãe possuía um carro, modelo Fusca. Mulheres, às vezes, têm essa mania bonitinha de colocarem nomes próprios em seus automóveis. Mamãe não é diferente. Achou  de chamar o fusquinha de “Luís Inácio”, inspirada no então sindicalista Lula, porque ela dizia que “eles são iguais! Roncam, roncam grosso....mas não são de nada!”.

Mãezinha, como eu gostaria de voltar no tempo e te dizer: “Não, mãe! Nem de perto! Nem de brincadeira! Esse “ronco que não é de nada” vai arruinar nosso país!” Mas máquinas do tempo ainda não foram desenvolvidas!

O então sindicalista, a imagem que mais bem representava o estereótipo do brasileiro trabalhador e sofrido, cresceu  baseado exatamente nisso: EMPATIA! Naquela ocasião, o país estava carente de um representante que ficasse mais próximo dos interesses do povo! Mas alguém parou para perguntar quais eram os interesses do povo? Alguém parou para pensar que ele mesmo, representante do Partido dos TRABALHADORES, já não era operário há MUITOS anos?

Foi assim! Assim como Edir Macedo encontrou um “nicho de mercado”, o brasileiro sofrendo, o senhor Luís Inácio da Silva, encontrou o mesmo:  O brasileiro sofrendo!

Vamos partir para problemas de lógica?

Se eu estiver em minha cozinha, sozinha, terminando de decorar um bolo de aniversário usando apenas uma CEREJA no topo, qualquer pessoa concluirá que eu fiz o bolo. Mas o bolo foi feito por outra pessoa! Ele foi deixado na cozinha e eu fui lá e só coloquei a cereja! Mas virou, por este motivo, um bolo feito por mim! Afinal, quem fez, não reclamou autoria! E eu achei mais conveniente confirmar que fiz!


Na estorinha acima, leitor, identifique os personagens e associe às letras aos números:



letras

a)      Brasil
b)      Ex-presidente Lula
c)       Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
d)      O ato de dar continuidade ao que já estava funcionando bem.

números

1)      Quem fez o bolo inteiro
2)      O Bolo
3)      Eu
4)      A cereja

Fácil de resolver, não?

A “cereja do bolo”, acima demonstrada, é a palavra de “conforto”, que oferece o Bispo Edir Macedo aos seus fiéis. Ambas só puderam ser aceitas, porque o brasileiro deixou que manipulassem o que ele tem de mais sagrado: a fé! Em Deus ou no homem que pode resolver seus problemas!

Em breve, continuarei desenhando, para tentar realizar meu sonho: ser mais e mais e mais clara, sempre, para ver se outros olhos também se abrem!

Com fé,

Filhinha de Papai

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