Proposta 3: Porque a cidade com a maior frota proporcional
de táxis do país, precisa de FISCALIZAÇÃO especial para isso!
É simples, como vestir uma peça de roupa, entender que tem
algo de muito podre no “reino das autonomias” dos taxistas do Rio de Janeiro.
A começar pelas somas dos números oficiais, que não fecham.
Publicam 27 mil autonomias, para um frota de 40 mil carros, que na verdade é de
90 mil carros e 30 mil autonomias? Não sei se a prefeitura do Rio está segura
em qualquer um de seus índices! Fato é que a população também não está!
Hoje, a população sofre sem poder confiar nos profissionais.
Os profissionais sofrem sem terem com quem contar para garantirem seus
direitos. Lesão de ambas as partes, a guerra está pronta e não precisa ser
assim!
Dizem TODAS as línguas do Rio de Janeiro, que o ex-prefeito
César Maia se associou aos mafiosos, montou frota de táxis própria com
aproximados 200 carros nas ruas e, por este motivo, os profissionais motoristas
estão lutando sem melhora até hoje.
Eu, pessoalmente, conheço algumas senhoras residentes na
cidade que possuem, SIM, mais de uma autonomia, e vivem dos rendimentos disso.
Quero punir as viuvinhas que hoje estão ganhando seu pão com
a maracutaia armada (não é possível ter mais de uma autonomia registrada em seu
nome)? Não! Mas seja feita justiça e, enquanto elas compensam o que não ganham
do INSS, ganhando no aluguel de autonomias irregulares, tem profissional sem
condição de trabalhar porque não tem o registro e não existe disponível para
comprar.
A prefeitura alega ter dificuldade na fiscalização e
levantamento dos dados. Ora, o profissional do táxi, para trabalhar, não
precisa vistoriar e licenciar seu carro? Então, se cruzarmos com os dados do
Detran RJ, conseguimos saber quantos carros, propriamente, estão nas ruas? Em
situação regular, pelo menos?
E a quantidade de motoristas com autonomia? Dá para
controlar? Aí é mais fácil AINDA! Existe recadastramento. Então, existe número!
E o resto?
SUSPENDE! E fiscaliza! Simples!
Como fiscalizar?
Como o resto da cidade: contingente de guardas em blitz, com
apreensão de carteiras e veículos irregulares. Simples poder de polícia, que já
acontece pela cidade. É fácil, barato e rápido utilizar fiscais para chegarem
diretamente nos motoristas e fazerem este trabalho de controle das
irregularidades. Basta que desmontemos o esquema hoje funcionando, onde os
que fiscalizam, fazem vista grossa de acordo com a propina, porque quem
fiscaliza é despreparado e ganha mal!
Há de se mexer na Guarda Municipal para isso, também. E a
contratação de concursados, no lugar dos terceiros, é uma das prioridades neste
quesito.
Mas será assunto para outro post.
Clamando pela fiscalização efetiva,
Filhinha de Papai
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