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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Proposta 1 - Se eleita, peço...

Demorei, mas comecei! Post proposta para candidatura número 1: Mexer no bolso da prefeitura para dar descanso ao bolso do cidadão. A verba de marketing!

Choque, foi a reação que tive ao perceber que o atual prefeito havia fechado uma parceria com a maior emissora de televisão do Brasil, para promover o “Rio sem homofobia”.

Novela das oito! Aquilo que todo mundo sabe que é o tal do “horário nobre” televisivo! O mais caro de todos! Custa uma fortuna por segundo! Se usados os intervalos, a conta é astronômica! Fazer a Rede Globo montar uma cena de novela para promover uma causa? Sabem quanto custa? Nem eu! Ainda estou pesquisando essa cifra, que não sai por menos de três milhões de reais!

Não sou homofóbica. Apóio movimentos contra homofobia, detesto homofobia, mas não acho que a prefeitura do Rio de Janeiro precisa da Globo e suas novelas para promover a cidade! Citei a questão apenas por ser um exemplo polêmico visto por muitos. Minha questão toda é se essa dinheirama paga para a propaganda, não faria melhor nos hospitais da cidade. Eu acho que faria! E quero tomar providência para isso.

Eu tenho uma quantidade verdadeiramente grande de amigos trabalhadores do marketing, que me criticaram muito, dizendo que a propaganda não tem nada a ver com as péssimas intenções estatais e que sem propaganda não vivemos. Já não concordo com propaganda estatal, porque dificilmente é de caráter informativo. É para melhorar a imagem, mesmo! Mas a imagem está ruim porque não se deixa de gastar com propaganda, mas deixam de gastar com saúde, educação e segurança! Qual a prioridade? Anunciar sua cidade para turista ou fazer com que ela FUNCIONE primeiro, realmente?

Enquanto não estiver SOBRANDO dinheiro, eu acho que a propaganda não se justifica. Não vemos sobra de dinheiro hoje. Então, que ela não seja prioridade.

Se é para gastar com imagem, proponho: para cada pagamento de um contrato que envolva mais de duzentos mil reais (mesmo que a parcela do pagamento seja menor, ou seja, se o TOTAL de pagamentos do contrato atingir duzentos mil, independente de em quanto tempo serão pagos esses duzentos mil), reter na fonte, ou seja, descontar diretamente do orçamento para propaganda da Prefeitura, 10% (dez por cento) do valor  e aplicar diretamente em compra de medicamentos e melhorias hospitalares.
É viável? Sim! Isso eu estudei!

Facilmente legislável, a proposta é viável, sim! Uma lei simples e está estabelecido o encaminhamento do dinheiro. Autorizado o primeiro pagamento para o contratado pela prefeitura, basta “tributar” (reter como se fosse imposto) a quantia paga, na porcentagem estabelecida e pronto! Aumentamos o orçamento da saúde e diminuímos o de propaganda, automaticamente e sem qualquer trabalho para a população.

Chocante é passar dois dias internada no Hospital municipal Miguel Couto (um dos melhores! Considerado até “chique”) vendo pacientes sem heparina, que é um medicamento muito barato, e ver o prefeito sorridente da vida fazendo autopromoção em novela, promovendo turismo na cidade, enquanto a própria população que atende o turista, morre sem medicamentos básicos e baratos. Pergunto eu, agora, então (em vez da emissora): É justo ISSO?

Se eleita, então, uma das propostas é essa! Quero “imitar” a extinta CPMF, mas que a verba realmente vá para a saúde, e não saia do bolso da população, que já paga imposto demais! Pagamos mais do que o suficiente para manter a máquina, então, a máquina não precisa de nossa ajuda financeira para trabalhar onde precisa trabalhar primeiro. Basta ter as prioridades bem definidas!

Vamos ver se a motivação para fazer pagamentos astronômicos para a Rede Globo continua a mesma se mexermos no bolso de ambos: a máquina e a divulgadora da máquina.

Eu vivo sem televisão, mas não acho possível viver muito tempo sem hospitais!

Sem medo de represálias,

Filhinha de Papai



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