Querido Papai Noel,
Eu fui uma boa menina em 2011. Juro que fui! Trabalhei de graça, gastei minhas economias com caridade, militei pela melhora do Brasil, tratei bem a quem mereceu.
Diante disso, não aceitarei de presente, nada menos do que:
- Uma mordaça: para calar de uma vez por todas o ex-presidente Lula, já que o Câncer era falso;
- Um binóculo: porque a presidente só pode estar cega;
- Uma cartilha de bons modos: para presentear os opositores para que parem de brigar entre si;
- Um par de colhões: para presentear uns senadores e deputados para que peçam as investigações necessárias;
- Um pouco de decência: para o povo brasileiro, que está mais interessado em festas do que em política;
- Inspiração: para mim! Para que eu tenha um “toque de Gandhi” e consiga elucidar questões cruciais para o entendimento do brasileiro;
- Motivação: para aqueles que desistiram e se resignaram;
- Sabedoria: para que o ser humano troque seu egocentrismo pela consciência da interdependência.
Fácil, não, Papai Noel?
Seria fácil, se não estivéssemos falando de BRASIL!
Agora, diante de todas as batalhas que lutei e perdi, sou obrigada a confiar no senhor, meu bom velhinho!
Com esperança,
Filhinha de Papai
endosso estes pedidos, acrescentando mais um: que o povo acorde deste sono profundo que nos mantém - mesmo os que estamos acordados - em berço (nem tão) esplêndido.
ResponderExcluir